Para refletir sobre o que se come...
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Veja na revista vida simples uma ótima reflexão.
A dieta balanceada
O tema da boa alimentação é relevante por causa do avanço da obesidade entre os jovens do planeta
por Luiz Alberto Marinho
Pesquisas recentes mostraram que as crianças britânicas, com idade entre 11 e 16 anos, estão mais conscientes da importância da alimentação saudável. Para você ter uma idéia, nos últimos cinco anos, aumentou de 71 para 80% o percentual de meninos e meninas que concordam com a ideia de manter uma dieta balanceada. Porém, quanto mais envelhecem, menos preocupadas com a saúde essas crianças se tornam. De fato, ao ganhar alguma independência e poder de compra, esses pequenos consumidores viram alvos da indústria alimentícia, nem sempre interessada em vender produtos com alto valor nutritivo. O resultado é que parte do trabalho educativo realizado pela família e escola acaba se perdendo. Porém a mágica da propaganda vem perdendo a força nos últimos tempos. De acordo com um estudo feito pela Nielsen nos Estados Unidos, cerca de 3/4 dos consumidores acreditam que “as pessoas são estimuladas a comer alimentos menos saudáveis pelos anúncios publicitários e que os fabricantes deveriam oferecer opções mais nutritivas”. A surpresa que essa pesquisa reservou é a melhoria da imagem das lanchonetes de fast food – elas não são mais tachadas pelos entrevistados como grandes culpadas pelo sobrepeso da população urbana, consequência talvez da ampliação do cardápio para a inclusão de itens saudáveis, como saladas, iogurtes e frutas. O papel de vilão nessa novela parece destinado à indústria de produtos de consumo. O tema da boa alimentação é especialmente relevante por causa do avanço da obesidade entre os jovens habitantes do planeta. A Organização Mundial da Saúde calcula que 22 milhões de crianças com menos de 5 anos de idade estejam acima do peso em todo o mundo. Nos Estados Unidos, o número de crianças com sobrepeso dobrou desde 1980. E no Reino Unido estima-se que 25% dos jovens entre 11 e 15 anos estejam acima do peso ideal. Esses pequenos consumidores quando chegam à préadolescência são mais sensíveis aos apelos publicitários e à infl uência dos colegas do que aos conselhos dos seus pais, o que vem agravando o problema Para neutralizar em parte as mensagens de estímulo ao consumo desenfreado de alimentos hipercalóricos, vários países desenvolveram campanhas para a conscientização da população dos benefícios da alimentação saudável e da prática de exercícios físicos, dirigidas tanto aos pais como aos seus filhos. Essa bandeira está inclusive sendo abraçada também por alguns fabricantes de alimentos e redes de fast food, que resolveram apostar no consumo consciente e promover as vantagens de levar um estilo de vida saudável. Certamente essas marcas ganharão a simpatia e a preferência de um grande número de consumidoresLuiz Alberto Marinho é publicitário e está com uns quilinhos a mais. Mesmo assim não dispensa uma junk food vez ou outra. produtointerno@abril.com.br.
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Pesquisas recentes mostraram que as crianças britânicas, com idade entre 11 e 16 anos, estão mais conscientes da importância da alimentação saudável. Para você ter uma idéia, nos últimos cinco anos, aumentou de 71 para 80% o percentual de meninos e meninas que concordam com a ideia de manter uma dieta balanceada. Porém, quanto mais envelhecem, menos preocupadas com a saúde essas crianças se tornam. De fato, ao ganhar alguma independência e poder de compra, esses pequenos consumidores viram alvos da indústria alimentícia, nem sempre interessada em vender produtos com alto valor nutritivo. O resultado é que parte do trabalho educativo realizado pela família e escola acaba se perdendo. Porém a mágica da propaganda vem perdendo a força nos últimos tempos. De acordo com um estudo feito pela Nielsen nos Estados Unidos, cerca de 3/4 dos consumidores acreditam que “as pessoas são estimuladas a comer alimentos menos saudáveis pelos anúncios publicitários e que os fabricantes deveriam oferecer opções mais nutritivas”. A surpresa que essa pesquisa reservou é a melhoria da imagem das lanchonetes de fast food – elas não são mais tachadas pelos entrevistados como grandes culpadas pelo sobrepeso da população urbana, consequência talvez da ampliação do cardápio para a inclusão de itens saudáveis, como saladas, iogurtes e frutas. O papel de vilão nessa novela parece destinado à indústria de produtos de consumo. O tema da boa alimentação é especialmente relevante por causa do avanço da obesidade entre os jovens habitantes do planeta. A Organização Mundial da Saúde calcula que 22 milhões de crianças com menos de 5 anos de idade estejam acima do peso em todo o mundo. Nos Estados Unidos, o número de crianças com sobrepeso dobrou desde 1980. E no Reino Unido estima-se que 25% dos jovens entre 11 e 15 anos estejam acima do peso ideal. Esses pequenos consumidores quando chegam à préadolescência são mais sensíveis aos apelos publicitários e à infl uência dos colegas do que aos conselhos dos seus pais, o que vem agravando o problema Para neutralizar em parte as mensagens de estímulo ao consumo desenfreado de alimentos hipercalóricos, vários países desenvolveram campanhas para a conscientização da população dos benefícios da alimentação saudável e da prática de exercícios físicos, dirigidas tanto aos pais como aos seus filhos. Essa bandeira está inclusive sendo abraçada também por alguns fabricantes de alimentos e redes de fast food, que resolveram apostar no consumo consciente e promover as vantagens de levar um estilo de vida saudável. Certamente essas marcas ganharão a simpatia e a preferência de um grande número de consumidoresLuiz Alberto Marinho é publicitário e está com uns quilinhos a mais. Mesmo assim não dispensa uma junk food vez ou outra. produtointerno@abril.com.br.
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