“A tolerância não é concessão, condescendência, indulgência”, afirma claramente em seu primeiro parágrafo a famosa Declaração de Princípios sobre a Tolerância promulgada pela Unesco. É bom a gente não se confundir.
Este trecho está na matéria incrível da Vida Simples e convidamos você a ler, refletir e discutir com os próximos a você.
Eu estive nos EUA no ano passado e percebi essa coisa do politicamente correto e da tolerância exagerada ou forçada, que parece mais que a pessoa que te tolera por ser diferente (no meu caso latina, brasileira) é que é mais bacana, superior e descolada que você. Isso é muito incômodo e difícil de lidar. Claro que sou avessa à violência e à total falta de tolerância, mas essa tolerância esquisita a qual me refiro também faz mal.
E quantas vezes toleramos um familiar, um amigo, um amor, um filho, que sempre abusa da nossa santa paciência e com isso vamos minando algo dentro de nós, vamos quebrando algo dentro de nós, até que a gente não consegue mais não partir para o conflito, ou se afasta, gela...como achar o equilíbrio entre o que devemos e o que não devemos tolerar. Meu marido sempre fala que no Brasil cada vez mais está difícil expressar opinião da politicamente correta, da verdadeiramente aceita e isso gera pouco a pouco uma série de situações artificiais, mascaradas e uma distorção da realidade. Por exemplo, o Brasil é um dos países mais racistas do mundo e com o sistema de quotas talvez isso cresça ainda mais, como aconteceu nos EUA. Porque quem entrou por esse esquema, vai ser sempre marcado, carimbado e enfrentar o ódio de quem teoricamente "perdeu"a vaga pra ele. Claro que oportunidades iguais são necessárias, mas isso começa na base de tudo, vamos lá em coro? Educação e saúde para todos! Mas e no seu dia a dia? Tu toleras o que não devias?
O início deste post traz um trecho da reportagem fantástica da Vida Simples abordando esse tema. Leia lá e volte aqui para comentar e diga o que achou? Como é isso para você?
Que sejamos todos mais felizes!
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